25 de fev. de 2011
Obrigações
Iyawo São os novos iniciados de Òrìsà da Casa de Candomblé, durante o período de sete anos, e serão subordinados pelas pessoas de Cargos/Posto da casa. E deve obediência aos seus mais velhos. E deverão concluir suas obrigações de 1, 3 e 7 anos. Ser Iyawo, além de outros preceitos, é permanecer recolhido por um período de 14 a 21 dias, passando por doutrinas e funda-mentos, para conceber a força do Òrìsà. Saem da vida material e nascem na vida espiritual com um novo nome orùnkò. O Mòócan e os Delègún são os comprovantes e o diploma do iniciado
Obrigação de um ano
(Odueta) ou (odú Kíní) É às obrigações muito importantes é considerada como fim do resguardo do Iyawo após sua iniciação. Somente esta obrigação dará ao iniciado à liberdade de viver materialmente sem restrições na sociedade e no seu convívio familiar e pessoal.
Até fazer um ano de feitura ou pagar sua obrigação de um ano (odú Kíní), ainda terá algumas restrições (ewo temporário. como cortar cabelo, tomar banho mar e outros. Será feita a obrigação de um ano de feitura, uma nova festa para comemorar a data onde serão oferecidos comida ritual, frutas e flores.
Obrigação de três anos
(Oduiká) Esta obrigação é considerada a confirmação da continuidade do iniciado no Àsè, e já está autorizado a conceber o seu ajuntó, e a começar ser liberado e graduado pelo seu Bàbálòrìsà, a usar fios com Seguis e Bràjà, e poderá deixará de usar Mòócan e Delègún. (conforme orientação do Bàbálòrìsà)
Outra obrigação é feita aos três anos de feitura (odú kétà), algumas casas ou nações fazem também uma de cinco anos, mas no candomblé ketu considera-se um ano, três e sete anos. Ele ou ela permanecerá como Iaô até completar os sete anos de feitura e fazer a obrigação de sete anos (odu ejé).
Obrigação de sete anos
(Oduijé) ou Odu ejé (a pronúncia do acento é fechada) É uma das maiores obrigações de uma casa de Candomblé, que todos os iniciados serão obri-gados a tomarem sem exceções. Com essa obrigação o iniciado poderá receber Posto, Titulo e direitos de independência do seu Bàbálórísà.
Só quando fizer a obrigação de sete anos Odu ejé é que será considerado um Egbomi.
A obrigação de sete anos é tão grande e importante quanto a feitura, nessa obrigação é que será definido se o Egbomi irá abrir uma casa ou não. A Iyalorixá entregará para o Egbomi no ato da festa seus pertences (jogo de búzios, pembas, favas, sementes, tesoura, navalha, tudo que vai precisar para iniciar Iaôs) no Ketu é chamdo Odu Ijê com Oyê, em outras nações é chamado de Deká, Peneira, Cuia, etc.
Caso o Orixá da pessoa não queira abrir uma casa e queira continuar na roça da Iyalorixá, o Orixá depositará os objetos recebidos nos pés da Iyalorixá e sua filha não abrirá uma casa, continuará na roça onde normalmente receberá um posto para ajudar a Iyalorixá.
Quando o Orixá aceita a Egbomi receberá todas as homenagens dos presentes pois está sendo consagrada como uma nova Iyalorixá se for homem Babalorixá. Nesse caso terá que providenciar uma casa para onde será levado seu Orixá e iniciar um novo Ile axé.
Oiye & Deka - OIYE * quer dizer titulo independência, são pessoas que já tomaram seus sete anos e necessitam de um TITULO dado pelo seu Bàbálòrìsà, para serem independentes e Zeladores (as) de Òrìsàs. sacerdócio. Esse Oiye pode ser também um cargo na casa do babalorixá onde fez a obrigação.
- DEKA É autorização (direitos) de conduzir a sua própria casa de Candomblé, atendimento de seus adeptos e consulentes, jogar búzios, tirar ebós e iniciar pessoas no Òrìsà etc.. Na nação Jeje receberá um Húnjèbé é o Titulo de sacerdócio exclusivo da nação Jeje e um amuleto do Egbònme, é o diploma dado pelo Bàbálórísà para dar continuidade nas doutrinas e nos fundamentos dos Òrìsàs.
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