24 de fev. de 2011
Ogum...na mitologia
Ogum no Haiti (é um vodun haitiano, um loa) do fogo, do ferro, da caça, da política e da guerra. É o patrono dos guerreiros, e normalmente é mostrado com seus artefatos: facão e espada, rum e tabaco. Ogum é um dos maridos de Erzulie e foi marido de Oyá e Oshún na mitologia yorubá.
Tradicionalmente um guerreiro, Ogum é visto como uma poderosa divindade dos trabalhos em metal, semelhante à Ares e Hefesto na mitologia grega e Visvakarma na mitologia hindu. É representado, no Brasil, como São Jorge; como tal, é poderoso e triunfal, mas também exibe a raiva e destrutividade do guerreiro cuja força e violência pode virar contra a comunidade que ele serve.
Dá força através da profecia e magia, e é procurado para ajudar as pessoas a obter mais um governo que dê resposta às suas necessidades.
Na tradição religiosa afro-brasileira Candomblé, Ogum (como é conhecida essa divindade yorubá no idioma português) é frequentemente identificado com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, Ogum também é representado por Santo Antonio, como frequentemente é feito na região nordeste do Brasil, por exemplo, na Bahia.
Qualidades de Ogum
Ògúnjà
SoróKè
Wari
Lakàiye
Méjèje
Omini
Olode
Onírè
Alágbède
Méjè
Sete folhas mais utilizada para Ogum
Iji opé
Ida orixá
Atoribé
Okiká
Ojusaju
Peregun
Ewurô
Características
Dia: terça-feira;
Metal: ferro;
Cor: azul marinho ou azul escuro e verde.
Comida: feijoada e inhame;
Arquétipo: impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um pouco egoístas;
Símbolos: espada, facão, corrente de ferro.
Em Cuba, na santeria e na Palo Mayombe, ele é chamado de São Pedro, São Paulo, São João Batista, São Miguel Arcanjo e São Rafael Arcanjo.
Dentro dessas crenças, Ogum é dono dos montes junto com Oshosi e dos caminhos junto com Eleggua. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro orixás guerreiros. Suas cores são o verde e o preto. Ogum é considerado o Orisha dos ferreiros, das guerras, da tecnologia é violento e interessante.
Na mitologia Fon, Gu é o deus da guerra e patrono da deidade Smiths e dos artesãos. Ele foi enviado à Terra para torná-la um local agradável para as pessoas viverem, e ele ainda não terminou sua tarefa.
No Haiti, Ogoun é um lwa cultuado no vodun haitiano.
A maioria dos africanos que foram levados como escravos para o Haiti eram da Costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes de vodou (aqueles africanos trazidos ao sul dos Estados Unidos, eram primeiramente do reino de Congo). A sobrevivência do sistema da crenças no novo mundo é notável, embora as tradições mudem com o tempo. Uma das maiores diferenças, entretanto, entre o vodun africano e o Haitiano é que os africanos transplantados do Haiti foram obrigados a disfarçar o seu lwa, ou espíritos, como santos católicos romanos, neste país, com Santiago el Mayor, num processo chamado sincretismo.
Em todas as suas encarnações, segundo as diferentes crenças, Ogum é impetuoso e de espírito marcial. Ele também está relacionado com o sangue e, por esse motivo, muitas vezes é chamado para curar doenças sanguíneas., em especial a anemia ferropriva, pois acredita-se que a deficiência de ferro no organismo humano, seja a falta da energia de Ogum.
No culto dos orixás, ele aparece com outras identidades, tais como Ogum Akirum, Ogum Alagbede, Ogum Alara, Ogum Elemona, Ogum Ikole, Ogun Meji, Ogum Oloola, Ogum Onigbajamo, Ogum Onire, Ogun-un e Onile, sendo este último uma encarnação feminina.
Seus "filhos" aqui na Terra são pessoas fortes, que lutam na vida, são pessoas guerreiras que não descansam por nada, sempre ativas, combatem tudo. São verdadeiros peões. São pessoas corajosas, sem medo de se arriscar. São sérias e perseverantes. Tendência aos extremos: ou defende a polícia, ou foge dela.
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